Eugénio
de Andrade
"Creio que foi o sorriso,
O sorriso foi quem abriu a
porta.
Era um sorriso com
muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa,
ficar
nu dentro daquele
sorriso.
Correr, navegar, morrer
naquele sorriso." - in "O Outro Nome da Terra"
"Nada podeis contra o amor,
contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!"
"Não sei onde acordei, a luz perde-se
ao fundo do corredor, longo,
longo, com quartos dos dois lados,
um deles é o teu, demoro muito,
muito a chegar lá, os meus passos
são de menino, mas os teus olhos
esperam-me, com tanto amor, tanto,
que corres aos meu encontro com
medo que tropece no ar - ó
musicalíssima." - in "Vertentes do Olhar"
"Creio que foi o sorriso,
O sorriso foi quem abriu a
porta.
Era um sorriso com
muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa,
ficar
nu dentro daquele
sorriso.
Correr, navegar, morrer
naquele sorriso." - in "O Outro Nome da Terra"
"Nada podeis contra o amor,
contra a cor da folhagem,
contra a carícia da espuma,
contra a luz, nada podeis.
Podeis dar-nos a morte,
a mais vil, isso podeis
- e é tão pouco!"
"Não sei onde acordei, a luz perde-se
ao fundo do corredor, longo,
longo, com quartos dos dois lados,
um deles é o teu, demoro muito,
muito a chegar lá, os meus passos
são de menino, mas os teus olhos
esperam-me, com tanto amor, tanto,
que corres aos meu encontro com
medo que tropece no ar - ó
musicalíssima." - in "Vertentes do Olhar"
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